Capítulo 2.1
Engraçado como antes, eu era uma garota que precisava de 100% de atenção de todos os lado, precisava de alguém do meu lado, pra me sentir segura, mas hoje, as coisas mudaram, a solidão é a única coisa que eu quero. Não, Não estou em depressão! me divirto sozinha, gosto dos meus livros, das minhas músicas, do meu violão, das minhas imaginações... me fazem bem... ou talvez eu tenha endoidado de vez!!! Sempre é bom ter com quem passar as tardes, dar risada, contar piadas falidas e coisas assim, mas ultimamente eu ando trocando as pessoas por livros, cansei de pessoas vazias, gente que se move conforme a multidão, que só pensa nessa maldita casca, cabelos e roupas da moda... futilidade!!! Bom, esse assunto é em outro capítulo...retomando...não quero ser egoísta, nem falar sem antes conhecer, mas as pessoas se acomodam tão facilmente, um controle remoto na mão e satisfação aumenta pra 100%!!! Mídia e as suas garras pegajosas e viciantes...Bom novamente estou saindo do propósito do texto... Hoje sou mais feliz com a solidão, estaria melhor se estivesse em meio as árvores, ouvindo ao fundo uma cachoeira com águas cristalinas batendo nas cascatas...muita vida respirando ao meu redor... hummm!! cansei dessa selva de concreto, prédios demais, luzes demais, gente de mais, barulho demais...quem sabe algum dia desses eu compro uma casinha no meio da Amazónia...nunca se sabe... os dias podem nos surpreender...
Juliet MacM. Domingo 14/03/2010 as 22:17
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Capítulo 2.2
Lá vamos nós novamente, caminhando sobre as rochas do coração... Talvez um dia eu me liberte disso, pensei muito sobre essas coisas nesse final de semana. e me descobri, como eu estou cada vez mais apaixonada pela solidão. Me satisfaz tão facilmente, diferente de ter que sorrir forçado para as pessoas, ou ter que explicar o motivo de cada palavra, pensamento, comportamento...posso fazer o que eu quiser, sem dever satisfações, e isso basta... ou talvez não... talvez seja uma maneira de me esconder das coisas que me magoam, desse mundinho triste e vazio... talvez...
Juliet MacM. Segunda-Feira 15/03/2010 - 20:43
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Tão desejado sentimento aflorou-se em meu peito como um leve bater de asas. Insensibilidade tão esperada para cessar essa guerra de inconstância melancólica que afugentava a beleza do meu respirar de todas as manhãs.
Batalha rotineira que martirizava corações ramificados e interligados a minha raiz pulsante, fazendo assim, feridas dolorosas por onde deixava seu rastro destruidor.
O desapego de toda gosma de sentimentos involuntários e dispensáveis é viável a sobrevivência humana, já que não necessitamos necessariamente de envolvimento humano, somos auto-sustentáveis, auto-suficientes, podendo assim, simplesmente amar, sem ter a quem nem ao quê, transportando toda lava de pensamentos e sensações frente ao espelho, para refletir somente a si, sem intermediários fantasmas, nem pessoas desnecessárias.
Solidão não pode ser julgada como rebeldia, mesmo com seus tentáculos sedutores ao desanimo e anonimato freqüente, trás felicidade e alegrias igualmente á uma vida social agitada, isso não depende do modo de vida que pretende levar, mas sim da pessoa que direciona o caminho escolhido, a solidão pode ser SIM, uma grande companheira, fiel e suficientemente satisfatória. Muitos iram contra, muitos iram a favor, para mim, muito pouco importa a opinião alheia sobre o assunto, direcionei minha vida á esse caminho, e somente por forças extremamente maiores e convincentes, pensarei em mudar o percurso, que a partir de agora, decidi tomar.
Juliet MacM. Quinta-Feira 29/04/2010 - 14:03
Batalha rotineira que martirizava corações ramificados e interligados a minha raiz pulsante, fazendo assim, feridas dolorosas por onde deixava seu rastro destruidor.
O desapego de toda gosma de sentimentos involuntários e dispensáveis é viável a sobrevivência humana, já que não necessitamos necessariamente de envolvimento humano, somos auto-sustentáveis, auto-suficientes, podendo assim, simplesmente amar, sem ter a quem nem ao quê, transportando toda lava de pensamentos e sensações frente ao espelho, para refletir somente a si, sem intermediários fantasmas, nem pessoas desnecessárias.
Solidão não pode ser julgada como rebeldia, mesmo com seus tentáculos sedutores ao desanimo e anonimato freqüente, trás felicidade e alegrias igualmente á uma vida social agitada, isso não depende do modo de vida que pretende levar, mas sim da pessoa que direciona o caminho escolhido, a solidão pode ser SIM, uma grande companheira, fiel e suficientemente satisfatória. Muitos iram contra, muitos iram a favor, para mim, muito pouco importa a opinião alheia sobre o assunto, direcionei minha vida á esse caminho, e somente por forças extremamente maiores e convincentes, pensarei em mudar o percurso, que a partir de agora, decidi tomar.
Juliet MacM. Quinta-Feira 29/04/2010 - 14:03
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Capítulo 2.4
Amiga? Companheira? Maldosa? Desnecessária? Constante? Onipresente? Eterna? Fantasiosa?...
Enfim, irrelevante, se der confiança e importância, revigora-se, fortalecendo dores e lembranças arrastando-te aos mares de águas escuras, afogando-te em lagrimas e vinho, sufocando e destruindo cada vivencia momentânea.
Irrelevante, se morta, abre-te os olhos, enxuga-lhe as lágrimas, levanta-te e segure esta corda, erguendo o olhar, consegue ter no horizonte a esperança que se mudara a tempos, hoje fortalecida pela felicidade de apenas continuar lutando contra tudo, e continuar vencendo todas as barreiras.
Irrelevante, se substituída, não é necessária, sem presença, sem ausência, sempre tenta retomar tua coroa de esmeraldas, luta contra guerreiros vestidos de prata e sucata, guerra perdida, hoje e para sempre honrada num trono celeste, a vitoria de uma vida satisfatoriamente solitária.
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Capítulo 2.4
A que lugar eu realmente pertenço? Tantos caminhos, tantas ramificações, mas nenhuma cabe na palma de minha mão, nenhuma eu consigo dar o meu melhor, em nenhuma a luta pelo espaço é valida, esse é meu lugar? Esse é meu tempo? Essa é a minha vida? Essa é a minha vida, tenho que aprender a viver dessa maneira, tudo me diz e me faz pensar que a pureza e a inocência que custo e luto pra preservar dentro de meu coração, são extremamente ofensivas a mim, a vida me da essa dica, e eu custei pra entender, irei colocar o desapego novamente em vigência, qualquer lembrança ou contato é proibido, os pontos recentes de meu coração, não iram agüentar mais desapontamento e lágrimas, eu realmente cansei de chorar, de sofrer, de passar por um desastre seguido do outro... A que lugar eu realmente pertenço?
{sujeito a modificaçoes posteriores}
Juliet MacM. Domingo 02/05/2010 - 04:08
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Capítulo 2.5
Capítulo 2.5
Meu coração não se cansa em pregar peças, migra suas vontades como as monarcas no inverno, rumo a morte, sempre. Algum dia esse coração vai parar de bater, continuará pulsando sangue, bombeando as artérias, mas deixará de bater. Tanta amargura, tanto pesar, quando penso em acertar meu caminhar, me perco em meio as palavras e aos momentos, prendendo-me num mundo doloroso, tristonho e solitário. Porque teimo em achar que existe alguém pra caminhar comigo? Porque teimo em imaginar, minha vida, como num conto, feliz, com sorrisos e abraços... porque me engano? "...coração bom, coração puro, sempre caindo nos truques mágicos dos olhos brilhantes..." Nas próximas vezes, vou tentar me lembrar, de fechar meus olhos, bloqueando assim, a transmissão de mais mentiras e ilusões pra dentro de minha vida.
"Realmente existes? Porque não surge em meio aos nevoeiros de meus sonhos? Venha, Faça-me feliz,... Estou a espera de teu chegar a anos, aguardo todas as tardes, a cada cair da noite, a cada nascer do sol... Porque se esconde? Lhe assusto?Prometo por tudo que for sagrado, fazer-te a pessoa mais feliz que já viveu nessas terras... Lhe encher de carinhos e amores, sonhos e sorrisos, em cada momento vivido a meu lado, lhe prometo as estrelas mais brilhantes, os gostos mais ousados, as noites mais atraentes, as manhãs mais sorridentes, prometo-lhe a brisa do mar, o balaço das ondas, o calor dos abraços, a ternura dos beijos...Se pedir-me o mundo, lhe darei da forma mais cabível, se pedir-me a vida, tirarei com a primeira navalha á vista , arrancarei minha vitalidade e entregarei inteiramente á você...Peça-me o que quiser, só não peça-me para deixá-lo no esquecimento, por mais que me doa aguardá-lo, sem ao menos conhecê-lo, deixar de acreditar que um dia virás, seria o fim das pulsações constantes em meu ser. Onde quer que estejas, pense em mim, uma única vez, só para assim concretizar a certeza de que minha existência, não foi totalmente em vão, neste solo triste e úmido de lagrimas amargas..”JulietMacM
Juliet MacM. Terça-Feira 04/05/2010 - 01:11
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Capítulo 2.6
Enfim, irrelevante, se der confiança e importância, revigora-se, fortalecendo dores e lembranças arrastando-te aos mares de águas escuras, afogando-te em lagrimas e vinho, sufocando e destruindo cada vivencia momentânea.
Irrelevante, se morta, abre-te os olhos, enxuga-lhe as lágrimas, levanta-te e segure esta corda, erguendo o olhar, consegue ter no horizonte a esperança que se mudara a tempos, hoje fortalecida pela felicidade de apenas continuar lutando contra tudo, e continuar vencendo todas as barreiras.
Irrelevante, se substituída, não é necessária, sem presença, sem ausência, sempre tenta retomar tua coroa de esmeraldas, luta contra guerreiros vestidos de prata e sucata, guerra perdida, hoje e para sempre honrada num trono celeste, a vitoria de uma vida satisfatoriamente solitária.
Juliet MacM. Terça-Feira 18/05/2010 - 11:30
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