Romantismo

                                            Capítulo 1.1

Estou tão angustiada ultimamente, me sinto muito fora de sintonia com o mundo atual, acho que as minhas vidas passadas gritam, tendo uma voz maior e mais alta em meu coração. Minha vida é movida por atos e momentos românticos, portanto tenho uma vida inconstante, me jogo nas oportunidades e nas ruas que a vida me mostra, e isso, como sempre acaba ou me machucando muito, ou acaba machucando muito outra pessoa. Sinto falta de tantas coisas, e em grande maioria, coisas que eu nem sei ao certo, amo alguém que não existe, e crio expectativas exageradas em cima das pessoas normais. Já me machuquei demais por esses anos, e machuquei muito sem ter má intenção, gostaria muito de acabar com esse meu vácuo dentro do coração, minha vida é extremamente boa, tenho tudo que eu sempre quis, mas sempre sinto falta de alguma coisa,sempre falta alguma coisa...Sei que nós humanos errantes, nunca estamos satisfeito com nada, mas é um vazio tão grande, que em vários momentos me assusto em mexer nele...acabo desenvolvendo sentimentos inexistentes no meu carácter. As pessoas desse século, são cada vez mais frias, coisas carnais e materiais movem o mundo, mas eu não sou assim, nem tentando eu consigo nadar a favor da maré... por isso, já me acostumei com as chacotas desde pequena, por pensar diferente, por expandir a mente... ser a ovelha "negra" do rebanho... Hoje eu não me importo mais, antes perdia litros de lágrimas, mas hoje me sinto bem por me sentir diferente, mas queria tanto encontrar pessoas que pensassem assim, que não me discriminassem ou dessem risada dos meus pensamentos, bom, quem sabe na próxima vida, essa tem sido bem confusa... espero um dia completar esse vazio que me incomoda tanto... quem sabe...


Juliet MacM. Domingo 14/03/2010 - 21:59 


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 Capítulo 1.2

Mente inconstante, isso sim, gira loucamente, parando aonde tiver vontade... sem importar-se com sentimentos ou pessoas em especial, egoísta e sádica,.... Por esses motivos sigo meu coração, não confio no que ela me diz, sempre fria e calculista, deixando as pulsões do meu coração sempre de lado em suas decisões...
Já tentei usar o equilíbrio entre elas, mas meu coração sempre pesa mais... coração bom, coração puro, sempre caindo nos truques mágicos dos olhos brilhantes.

"- Cansada, triste, angustiada e só, decide ficar escondida dentro de si mesma, evitando assim o contato do olhar penetrante e cortante que atravessa as artérias e queima como fogo..dificultando o ritmo do respirar e do sentir... arrastada para a escuridão fria da realidade, se perde no subsolo do desgosto e da solidão, e assim, apagando seus passos pela estrada de pedras ouro, deixando o infinito tomar conta do seu sono permanente num mundo fantástico, onde nuvens lhe embrulham como um manto, trazendo as estrelas pra perto de teu ser, iluminando seus pensamentos esquecidos na melancolia que ela ainda não eliminara de seu sangue amargo, que jorra constantemente, regando as flores do inverno...inverno que traz teu soprar congelante, trincando os pequenos cristais de alegria dentro de teu coração infantil, teu coração esquecido entre teias e maldade, portador de um poder adormecido que enquanto não desperta, repousa nas mãos de teu mal feitor."by Juliet MacM.

Juliet MacM. Terça-Feira 16/03/2010 as 21:59


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Capítulo 1.3

Sem palavras bonitas hoje! Esse capitulo eu quero escrever sem pensar muito, deixar meus dedos se guiarem pelas ordens de meu coração. A solidão é meu escape, o romantismo meu apego, felicidade está longe... longe aos olhos e da minha realidade... Como é triste se moldar, para aceitar a felicidade, aparentemente duradoura, mas não verdadeira...não sentimental... sem ser a felicidade que eu procurei em tantos braços e abraços, e não encontrei... exagero? egoísmo? altas expectativas? fantasioso? dúvidas, dúvidas, dúvidas...prefiro deixa-las de lado, e seguir com meu conformismo, e tentar encontrar nele, um álibi real. Meu caminho será longo até a transformação da carne, até lá, posso encontrar o que tanto procuro, posso me surpreender e me machucar ainda mais... vou tentar manter a média das coisas, evitar meu rastro de desgraça passando por mais pessoas, e trazendo, principalmente pra mim... mais angustia e dor, minhas companheiras para a toda eternidade... até que alguém me prove o contrario...

Juliet MacM. Terça- Feira as 21:56


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 Capítulo 1.4

Vida maldita. Desculpe o termo chulo, realmente me odeio certas vezes, mente inconstante e coração bobo, sempre caindo nas armadilhas dos olhos brilhantes. Mas dessa vez a amargura e o ódio tem uma proporção maior, juntei forças e me livrei de um mal que não sabia que ancorava seus tentáculos no meu destino. Desta vez eu sei que tenho um caminho de tijolos de ouro para seguir, caminho que demorei pra perceber entre os arbustos escuros e gosmentos... mas dessa vez me livrei totalmente, de todo mal que me cercava... o que for para acontecer, vai acontecer... e deixo tudo nas mãos do destino.

Juliet.MacM - 10/04/2010 - Sábado - ao 12:50hrs

 
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Capítulo 1.5


...Quando a ultima lágrima cai, é que nos damos conta de como foram inúteis! JM.M
Sofrer por alguém quem nem ao menos lhe importa, iludir-se com situações jamais realizadas ou vividas, dar mais de sí do que realmente merecem receber. Mistura de sentimentos , movimentos, emoções e palavras... tudo em uma descarga de raios que atravessaram todos os portões de meu coração, me deixando vulnerável a qualquer situação... recolhendo os cacos caídos, remenda, reconstrói o que sobrou de teu pulsar desalinhado e inconstante... irá restaurar-se em breve, só precisará de tempo, para recompor tuas muralhas e evitar avalanches dentro de teu ser.

Juliet MacM. Segunda-Feira 12/04/2010 - as 23:19

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Capítulo 1.6
Porque me engana? você realmente acha que eu acredito? tantas vezes ouvi essa voz me dizer que sempre teria apoio em teus braços, sempre teria meu lar em você, pra que mentir novamente? deixei o vento levar e a chuva lavar o que eu sentia dentro de meu coração, e enterrei a sete palmos de vida, todo resto que sobrou, para que os fantasmas não sussurrassem mais em meus ouvidos... tentarei me distrair em outros braços, tentarei te esquecer em outros lábios e por fim, criar algo novo dentro de mim, usando aquela vida morta como adubo, para assim florescendo minha nova árvore de esperanças... Busco pelas sementes certas, encontrei varias pelo caminho atordoado de relva alta e suja, alguns fantasiosos, outros simplesmente o vento levou de meus dedos... caindo, rasgando-me...me levanto, com dor, sangrando, me sustento, continuo, ando, busco... um dia, irá florescer, hoje, ontem... amanha, ira florescer, meu jardim de flores de papel.

Juliet Mac.M Quarta - Feira 14/04/2010 as 21:55 


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Capítulo 1.7

Novamente, cansei, cai, levantei, cai novamente, e lancei meu mando destrutivo a cima da cabeça de pessoas que não mereciam, usarei nova tática, me isolarei ao extremo, acho que assim as coisas talvez melhorem.

Juliet Mac.M Sábado 24/04/2010 as 22:55


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Capítulo 1.8



  “Quando temos de escolher o melhor caminho em meio à escuridão de nossa alma, podemos escolher os caminhos mais longos, mas nem por isso são os caminhos mais errados. Pagamos pela falta de atenção, com mais dificuldades, mais medos, mais tristezas, mas no final, o resultado será o mesmo, do caminho mais curto, mas sem as experiências. Caminhos difíceis te fazem uma pessoa melhor, te colocando aprova das diversas essências que a vida pode te mostrar, te fortalecendo, e deixando pronto para todas as amarguras que a vida pode te proporcionar...” Juliet MacMurrough
  

Em meio a conflitos mentais e emocionais, me deparei com diversos caminhos pra seguir, escolhi o mais difícil, talvez por ingenuidade, ou pelo próprio destino. Não escondi as feridas que esse caminho causou-me, lágrimas, solidão e angustia foram minhas eternas companheiras de viagem. Amadurecendo-me para todas as realidades dessa vida triste e racional que levamos, mostrando-me o mundo por trás das fantasias ilusionárias que imaginava constantemente em meus sonhos mais convincentes. Caminhei, corri, rastejei-me, saltitei, me demorei, andando conforme o ritmo do meu tempo, Pulando espinhos, desviando das pedras, por vezes caindo em buracos, mas reerguendo-me, suturando as feridas, e assim, dando continuidade ao caminho, por vezes acompanhada, mas sempre me sentido completamente solitária, Até ele surgir. Em meio a sorrateiros desastres, me mostrou o sentido das estrelas, o a essência da lua, o sabor de um beijo, e de como posso me tornar especial, de como a minha existência tão sem sentido até então, poderia ser importante, eu realmente poderia me tornar importante...
Mas a tempestade de areia embaçou-me a visão e os pensamentos, fazendo-me mudar de direção, perdendo-me novamente num caminho escuro, um velho conhecido de outros tempos, e nele permaneci, vagando lentamente, deixando-me cortar pelos estilhaços de vidro e pelos espinhos das flores mais traiçoeiras, sem ao menos, dar importância, tudo e todos ao meu redor já tinham perdido o sentido,... Até ele ressurgir em meio à fria escuridão me laçando em seus braços, devolvendo-me a respiração e a vontade de viver. Agora descobri que estive á frente de uma bifurcação, escolhi o caminho mais longo, e ainda continuo nele, passando por dores e alegrias, vivendo e me deixando viver, mas dessa vez, as coisas fazem sentido, porque desta vez, não caminharei sozinha. Obrigada por existir, obrigada por nunca desistir, Obrigada por ontem, por hoje, e pelo amanhã... Errando e acertando, pretendo passar minha jornada pelo longo caminho com a sua companhia até que o destino decida sobre nossas vidas. 

 Juliet Mac.M Segunda-Feira 03/05/2010 as 14:03
 

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Capítulo 1.9

Doce desilusão, velha conhecida de meu coração, fortaleceu novamente meu cotidiano confuso entre os redemoinhos de sentimentos que carrego comigo. Desapego do amor, desapego da fé, desapego das vivencias e lembranças... Isso me fará uma pessoa melhor? Uma pessoa mais feliz? Se o apego não faz, talvez ele faça... Quando era pequena, sempre ouvi dizer que o amor tinha poderes mágicos, que podia mudar qualquer coisa, que podia mudar qualquer um... Transformava abóboras em carruagens, ratinhos em cavalaria real, e cachorros em cocheiros... É meu filme favorito até hoje e sei que assisto com a mesma inocência de sempre, me regredindo a infância, e aos sonhos infantis. Cresci, sem perceber, virei mulher, cheia de responsabilidades e certezas, mas com o coração de menina, romântico e sonhador, esperando virar de gata borralheira a princesa da noite, mesmo que seja só por uma única noite, sentir-me especial aos braços do príncipe encantado, e assim, viver ao menos meu “Feliz para Sempre” até o badalar das horas, que desfazem todo encanto, deixando a amarga realidade transparecer, fazendo-me novamente invisível aos olhos do belo príncipe, jogando-me ao castelo escuro e rotineiro... Sonhos de menina, que faço questão de guardar comigo para todo sempre, mesmo que nunca cheguem a tornar-se realidade...
Juliet Mac.M Terça-Feira 18/05/2010 as 10:39


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Um comentário:

Thiago disse...

Me pergunto se você realmente existe...